sexta-feira, 30 de setembro de 2016

O Amor e a Amizade

 Como poderemos discernir estes dois sentimentos?
 O Padre Vermeersch dá-nos mais de um critério:

 O AmorA Amizade
O amor exige a posse absolutamente exclusiva.A amizade admite a co-participação de outros, embora limitada a um número restrito.
O amor nasce, de preferência da simpatia psíquica.A simpatia psíquica não basta à amizade, nem é necessária, suficiente, nem absolutamente exigida.
O amor nasce de súbito: um olhar, um encontro furtivo determina o "cair do raio", embora a "incubação" haja precedido a declaração desse amor.A amizade vem pouco a pouco, à medida que se vão revelando as qualidades morais.
O amor dá-se entre características opostas, um que domina outro que obedece, um forte outro fraco.A amizade tem de preferência lugar entre moços das mesmas características e da mesma idade.
O amor é inquieto.
O amor pede declarações repetidas, e depois basta-lhe a linguagem muda. É ciumento: ocasiona rixas, seguidas de reconciliações sucessivas, que lhe reanimam a chama. As brigas dão-se só pelo prazer da reconciliação.
A amizade é serena, desinteressada e tranquila.
A amizade está menos sujeita a estes incidentes. É tão pouco cioso que os amigos até servem de confidentes.
O amor revela-se por meio de bilhetinhos.A amizade ou nunca ou poucas vezes.
O amor extingue-se pela ausência, pois a causa psíquica não mais atua.
Com amizade não se dá isto.
O amor desperta certo escrúpulo.A amizade não.
O amor leva a escrever, por toda a parte, o nome do amado.A amizade não
O amor vive ancioso por ver, abraçar, apertar a mão. O tato exerce um papel saliente.A amizade não
O amor vive afeta um certo ar de mistério. A amizade não
O amor facilmente provoca pensamentos e movimentos maus.A amizade não


FONTE: A Grande Guerra - O Combate pela Pureza; Padre J. Hoornaert, S.J
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