quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Mater Dolorosa - Nossa Senhora das Dores

A história da Devoção

 A devoção à Mãe Dolorosa data dos primeiros tempos da Igreja. O primeiro
exemplo é de S. João aos pés da Cruz. Esta devoção ganhou um lugar na história da Igreja
através da narrativa do Evangelho de S. João — “Junto à Cruz de Jesus estava a Sua
Mãe...” (Jn. 19:25).
 Embora a devoção tivesse sempre sido parte da piedade católica, só no Século XIII
começou a florescer muito mais a devoção de meditar nas dores de Nossa Senhora. Em Florença, sete homens santos de famílias nobres deixaram a cidade, procurando a solidão
no Monte Senário, e juntos formaram uma comunidade, dedicando as suas vidas à oração e
à penitência. Os sete santos homens tinham todos uma forte devoção a Nossa Senhora.
Na Sexta-Feira Santa de 1239, ao meditarem na Paixão de Nosso Senhor e nos
sofrimentos de Nossa Senhora, Ela apareceu-lhes e revelou-lhes o Seu desejo de que eles
formassem uma Ordem dedicada à prática e à difusão da devoção das Suas Dores. Estes
homens foram os fundadores da Ordem religiosa dos Servos de Maria (ou Servitas), e todos
eles são hoje santos canonizados.
 A pedido de Nossa Senhora, os sete fundadores determinaram, como objectivo da
sua Ordem, a meditação sobre as dores sofridas por Nossa Senhora na Vida, Paixão e Morte
do Seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, e dedicaram-se a promover entre todos os
Católicos a devoção de meditar nas Sete Dores de Nossa Senhora, introduzindo o Terço (ou
Pequeno Rosário) das Sete Dores da Santíssima Virgem Maria.

As Sete Dores de Nossa Senhora

1. A profecia de S. Simeão
2. A fuga para o Egipto
3. Jesus é perdido no Templo
4. Maria encontra-se com Jesus a caminho do Calvário
5. A crucifixão e morte de Jesus
6. O lado de Jesus é trespassado, e Ele é descido da cruz
7. Jesus é sepultado.

Graças e promessas ligadas à prática desta devoção em honra das Dores da Santíssima Virgem Maria:

 Segundo Santo Afonso de Ligório (As Glórias de Maria), foi revelado a Santa
Isabel que, a pedido de Nossa Senhora, Nosso Senhor prometeu quatro graças principais
para os devotos das Suas Dores:

1. Todos os que, à hora da morte, invocarem a Divina Mãe em nome das
Suas Dores, obterão um verdadeiro arrependimento dos seus pecados;
2. Ele protegerá todos os que tiverem esta devoção nas suas tribulações, e
protegê-lo-á especialmente à hora da morte;
3. Gravará nas suas mentes a lembrança da Sua Paixão; 
4. Colocará estes servos devotos nas mãos da Sua Mãe Maria, para ela fazer
deles o que desejar e obter para eles todas as graças que desejar.

Além destas quatro graças, há ainda sete promessas ligadas á prática de rezar sete
Ave Marias diariamente, enquanto se medita nas Lágrimas e Dores de Nossa Senhora.
Estas sete promessas foram reveladas a Santa Brígida da Suécia:
1. “Concederei a paz às suas famílias.”
2. “Serão iluminados sobre os Mistérios divinos.”
3. “Consolá-los-ei nas suas dores e acompanhá-los-ei no seu trabalho.”
4. “Dar-lhes-ei o que pedirem, desde que não contrarie a vontade adorável do
Meu Filho Divino e a santificação das suas almas.”
5. “Defendê-los-ei nas suas batalhas espirituais contra o inimigo infernal, e
protegê-los-ei em todos os instantes das suas vidas.”
6. “Ajudá-los-ei visivelmente à hora da sua morte — eles verão a face da sua
Mãe.”
7. “Obtive do Meu Divino Filho esta graça: que quem propagar esta devoção
às Minhas Lágrimas e Dores será levado directamente desta vida terrena
para a felicidade eterna, pois todos os seus pecados serão perdoados e o
Meu Filho será a sua consolação e alegria eternas.”

(Prayers and Heavenly Promises de Joan Carroll Cruz; Imprimatur: Revmº Francis B.

Schulte, 1989, pg. 34-35)

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