sexta-feira, 12 de abril de 2019

ROSÁRIO DAS DORES DE MARIA



V/ Ó Deus vinde em meu auxílio.
R/ Apressai-vos, Senhor, em socorrer-me.

V/ Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
R/ Assim como era no princípio, agora e sempre, e pelos séculos dos séculos.

Amém.

Minha Mãe, fazei com que meu coração acompanhe a tua dor na morte de Jesus.

Primeira dor: Profecia de Simeão




De vós me compadeço, ó mãe aflita, pela primeira espada de dor que vos atravessou quando no templo, por meio de Simeão, foram-vos descritas todas a torturas que haveriam de aplicar os homens ao vosso amado Jesus, e que vós bem conhecíeis das divinas Escrituras, até fazê-lo morrer diante de todos os olhos pendurado num lenho infame, ensaguentado e por todos abandonado, sem poderdes defender ou ajudá-lo. Por aquela penosa memória, pois, que por tantos anos vos afligiu o coração, rogo-vos, minha rainha, a impetrar-me a graça de que eu sempre em vida e em morte guarde impressa no coração a Paixão de Jesus e as vossas dores.

Pai nosso, Ave Maria, Glória, etc.
Minha Mãe, etc.
(como acima a estrofe sempre repete).

Segunda dor: Fulga para o Egito 




De vós me compadeço, minha mãe aflita, pela segunda espada que vos atravessou, ao ver o vosso Filho inocente que acabava de nascer perseguido a fim de o matarem por aqueles mesmos homens pelos quais ele viera ao mundo, de modo que foste obrigada de noite e às escuras a escondê-lo ao Egito. Pelas tantas labutas, pois, que vós, delicada donzela, em companhia do vosso Filho exilado sofrestes na longa e cansativa viagem por regiões desertas e árduas na estadia no Egito, onde, desconhecidos e estrangeiros, vivestes por todos aqueles anos pobres e desprezados, rogo-vos, amada Senhora minha, a me impetrardes a graça de sofrer com paciência em vossa companhia até a morte as labutas desta miserável vida, a fim de que possa na outra escapar das labutas eternas do inferno, por mim merecidas.

Pai nosso, Ave Maria, Glória, etc.
Minha Mãe, etc.

Terceira dor: Perda do Menino Jesus no Templo




De vós me compadeço, minha mãe aflita, pela terceira espada que vos feriu da perda do vosso caro filho Jesus, que havendo permanecido por três dias longe de vós em Jerusalém, imagino que vós, quando destes pela falta do vosso amor e não entendestes o motivo de sua ausência, não repousastes naquelas noites, e outra coisa não fizestes que suspirar por aquele que era todo o vosso bem. Pelos suspiros, pois, daqueles três demasiado longos e amargos dias, rogo-vos que me impetreis a graça de não perder jamais o meu Deus, a fim de que abraçado a Deus viva para sempre, e deste modo parta do mundo na hora da minha morte.

Pai nosso, Ave Maria, Glória, etc.
Minha Mãe, etc.

Quarta dor: o encontro com Jesus carregando a cruz




De vós me compadeço, minha mãe aflita, pela quarta espada que vos atravessou, ao verdes o vosso Jesus, condenado à morte, preso por corda e correntes, coberto de sangue e chagas, coroado por um feixe de espinhos, caindo por terra sob a pesada cruz que carregava sobre as costas chagadas, ir como um cordeiro inocente para morrer por amor de nós. Bateram-se então os vossos olhos, e tornaram-se os vossos olhares inúmeras setas cruéis com que vos feristes um ao outro os corações amantes. Por esta grande dor, pois, rogo-vos a me impetrardes a graça de, todo resignado à vontade do meu Deus, carregar alegremente a minha cruz em companhia de Jesus até o último fôlego da minha vida.

Pai nosso, Ave Maria, Glória, etc.
Minha Mãe, etc.

Quinta dor: contempla Jesus crucificado 




De vós me compadeço, minha mãe aflita, pela quinta espada que vos atravessou quando sobre o monte do Calvário tínheis diante de vossos olhos, morrendo pouco a pouco entre tantos espasmos e dores naquele duro leito da cruz, o vosso amado filho Jesus, sem lhe poder dar nem mesmo o menor dos confortos que se concedem na hora da morte até aos piores criminosos. E vos rogo pela agonia que vós, amorosa mãe, padecestes junto com o vosso Filho agonizante, e pela ternura que sentistes quando ele, desde a cruz, pela última vez vos falou, e de vós se despedindo vos deixou, com João, a todos nós por filhos, e vós, constante, em seguida o vistes baixar a cabeça e expirar; rogo-vos a me impetrardes a graça do vosso amor crucificado de viver e morrer crucificado a todas as coisas deste mundo, para viver somente para Deus em toda a minha vida, e assim chegar um dia a desfrutá-Lo face a face no paraíso.

Pai nosso, Ave Maria, Glória, etc.
Minha Mãe, etc.

Sexta dor: Descida de Nosso Senhor




De vós me compadeço, minha mãe aflita, pela sexta espada que vos atravessou ao verdes traspassado o doce Coração do vosso Filho, já morto, e morto por aqueles ingratos que nem mesmo depois da morte estavam fartos de torturá-lo. Por esta dor cruel, pois, que foi toda vossa, rogo-vos a me obterdes a graça de habitar no Coração de Jesus traspassado e aberto por mim; naquele Coração, digo, que é a doce cela de amor onde repousam todas as almas amantes de Deus, e onde eu vivendo não pense e nem ame outra coisa senão Deus. Virgem sacrossanta, vós o podeis fazer, de vós o espero.

Pai nosso, Ave Maria, Glória, etc.
Minha Mãe, etc.

Sétima dor: sepultamento de Nosso Senhor



De vós me compadeço, minha mãe aflita, pela sétima espada que vos atravessou ao verdes em vossos braços o vosso Filho morto, já não jovial e cândido como o recebestes na estrebaria de Belém, mas ensanguentado, contundido, e lacerado por feridas que lhe haviam descoberto até os ossos: "Filho, dizendo então, "Filho, ao que te reduziu o amor?". E ao ser levado para o sepultarem quisestes acompanhá-lo também vós e ajeitá-lo no sepulcro com as vossas próprias mãos, até que, dando-lhe o último adeus, ali sepultado com o Filho deixastes o vosso coração amante. Por tantos martírios, pois, da vossa bela alma, impetrai-me vós, ó mãe do belo amor, o perdão das ofensas que cometi contra o meu amado Deus, das quais me arrependo de todo o coração: defendei-me vós nas tentações; assisti-me vós na hora da morte; a fim de que, salvo pelos méritos de Jesus e vossos, venha um dia por meio de vossa ajuda, depois deste infeliz exílio, a cantar no paraíso os louvores de Jesus e os vossos por toda a eternidade. Amém.

Pai nosso, Ave Maria, Glória, etc.
Minha Mãe, etc.

V/ Rogai por nós, Virgem dolorosíssima.

R/ Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos:

Deus, em cuja paixão, segundo a profecia de Simeão, uma espada de angústia atravessou a dulcíssima alma da gloriosa Virgem e Mãe Maria, concede, propício, que nós, recordando-nos e venerando as suas dores, alcancemos o efeito salutar da vossa Paixão. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.

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